Da janela lateral

Enquanto acreditava estar oculto, observava. E para a imaginação dele, ela pode dar asas. A provocação consiste  exatamente nisso.Quando se permite ir, sem poder alcançar. Havia um "Q" de excitação diante daquele fato, como um feitiço. Tudo tão perto e considerado impossível. Seus olhos negros buscavam todas as formas, movimentos. A janela de onde ele espiava era estreita, o que o deixava ainda mais ansioso, procurando o melhor ângulo. Quase podia ouvir sua respiração ofegante. Naquela noite ele ganharia um presente. Ela  havia  acabado de sair do banho. Cabelos molhados, vestia uma blusa branca e a semi transparência  revelava seus seios, iguais aos de uma adolescente.Sua pele clara uniforme, não havia  nenhuma marca de exposição ao sol. Naquela sala de vestir, onde ela costumava passar a maior parte o tempo, havia na parede um espelho enorme, posicionado de um jeito, que a visão dele através da fresta da janela, era ampla. Qualquer  movimento que ela fizesse ou em qualquer canto por onde se aninhasse, ele a veria, inteira.  Além da blusa semi transparente, ela vesti uma calcinha de renda branca, e como  a janela estava aberta, para que não se esfriasse ela usava também meias 7/8.Essa composição concedia-lhe um ar colegial. Instigante. Ele a observava sedento. Não sabia se mantinha as mãos na janela, ou se  tentava manter o equilíbrio, para poder se tocar prazerosamente. Ela, maliciosamente,
ajeitou a poltrona em frente ao móvel que sustentava o notebook, de maneira que o ângulo de reflexo pudesse ser apreciado por ele. Sentou- se, espreguiçou. Seus seios arrepiaram, porque ela sabia da presença dele, e a blusa deixou que isso transparecesse para ele.Passou a mão entre os fios de cabelos da raiz até as pontas, ajeitou um coque  e prendeu com uma caneta que estava por ali. Ficaram um pouco desalinhados, deixando um ar despretencioso e totalmente sensual. Apanhou um frasco de hidratante e começou a aplicar. Nos pés primeiro , massageando cada dedo devagar. Ele do outro lado observava e imaginava a mão dela,  nele, daquela mesma  forma, com aqueles movimentos, e começou a  transpirar.Seus olhos estavam paralisados. Ela continuou como se nada soubesse. Subiu massageando a perna, a coxa. Afundou-se um pouco mais na poltrona  para alcançar a parte interna da coxa e assim, a sensação que ele teve , foi de que tudo nela  o convidava para provar. Ela enquanto  espalhava o creme, mexia de leve o quadril, como quem procura se acomodar na poltrona. Agora, apoiou  a ponta dos pés  no assento da poltrona sem se levantar ,o que fez imediatamente erguer seu quadril completamente, expondo pequena calcinha de renda branca entre as curvas e entranhas dela. Neste momento ele quase delirou, gemeu baixinho, e ela fingiu  não ouvir. O toca da mão, umedecida pelo liquido de aroma suave, mais a certeza de que estava sendo observada, a provocaram também ,como uma proibição.Ela passou  os dedos ao redor da calcinha, pela  lateral e seguiu até em baixo. Apertou as coxas por dentro, mordeu os lábios, cerrou  os olhos por alguns instantes. Ele já estava se masturbando, devagar, para não antecipar nada , não queria perder nenhum detalhe.Os dedos  dela foram entrando  pela calcinha e empurrando-a  para o lado no mesmo tempo em que ela permanecia se mexendo na poltrona. Ora colocava o pés no assento, ora  simplesmente escorregava um pouco mais ,e então  suas pernas se abriam e fechavam, mas sem parar de se tocar. Ela já estava  muito molhada. e, solta na imaginação dele também, desceu a  calcinha branca até o chão. Ele pressionou  a mão  no seu membro, para segurar o gozo.Então ela  se virou. Apoiou os joelhos na poltrona  e os braços no encosto. Era um convite. Mas ele não podia aceitar. Ela então  Colocou o dedo indicador  na boca, lambeu, molhou  foi até depois do ventre.Ele, assistindo a ela se masturbar com prazer. Ela imaginava que se ele pudesse estar ali, deixaria sua a língua passear por ela. Fazia de seus dedos a língua dele.E quando  ela já estava tomada pelo tesão. sentou   de frente para ele novamente.Ele do outro lado  enlouqueceu. E quase, como se estivessem realmente com seus corpos colados se masturbaram juntos. Ele para ela,ela para ele. Ele, percorria o seu membro rapidamente e pressionava a extremidade  imaginando que ela  estivesse  ali, com a boca quente  acariciando. Ela, introduzia os dedos  e serpenteava  com os dedos, deixando que ele visse a cor rosa dela. Ao gozar, se fez o silencio. O calor ficou ali,  entre a janela e o quarto de vestir dela.

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