Irresistível Prazer

Ela colocando-se na ponta dos pés, mordiscou o lábio inferior dele, insuflando o desejo. Achegando-se mais, ela lhe lambeu pescoço.
Ela queria senti-lo, sentir aquelas mãos fortes sobre ela.
Ele não se mexeu, mas mentalmente já lhe arrancava a blusa e se apossava de tudo.
Ela agitou a cabeleira, exalando um perfume que entrou direto no sistema nervoso dele.
Ela sabia que ele a queria tanto quanto ela e não demoraria a ter o que vinha sonhando a tempos. Algumas pessoas aprendem a disfarçar certos desejos, mas ela não queria esconder ou disfarçar mais nada, queria tê-lo dentro dela, o quanto antes.
Ela reparou na mudança de tom nos olhos dele, denúncia total.
Tomou mais vinho e avançou, obrigando-o a recuar.
Para não ser tachado de covarde, ele estacou e quase grunhiu de desespero quando ela chocou o corpo contra o dele.
Próximo a ela, ele pedia que ela se afastasse, mas seu corpo o entregava e a voz rouca e contida dizia exatamente o contrário daquelas palavras, constatou ela, entusiasmada. O coração dele só faltava saltar do peito para sua mão.
O "não" soa mais como “sim”. Ela bebeu o resto do vinho, sentindo-se forte e poderosa. Sussurrou o que queria para aquela noite e pondo o cálice de lado, tocou no cós da calça dele.
Excitado e furioso, ele recuou novamente.
Tomando impulso, ela pulou para cima dele, agarrando-se ao pescoço e enrijecendo as pernas em torno dos quadris dele. Incitando-o, a fazer o que estava com vontade.
Roubando um beijo, ela sentiu um sabor selvagem, misto de desejo e raiva.
— Deite-se comigo — instigava, passando a mão pelos cabelos dele. — Acabe comigo. Acabe comigo...
Continua...

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